Seguidores do Blog

Fale conosco: (53) 99195.8558 e 999033712 Rua Carmem Miranda, 756 Pelotas/RS

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Mística - Ramo Pioneiro


Ao se analisar o Ramo Pioneiro, percebe-se que o adestramento do jovem pioneiro constitui-se de etapas nas quais ele se prepara e faz ingresso na vida adulta. Para tanto, através de estudos, leituras, debates e reflexões, o jovem toma conhecimento de suas capacidades e começa a perceber e estruturar sua escala de valores com os quais norteará suas ações daí para a frente.
O pioneiro é convidado a fazer suas descobertas, tanto individuais quanto sociais, de forma simples, alegre, mas séria, nunca se distanciando do Espírito Escoteiro, da Lei e da Promessa Escoteiras.
Atendendo à necessidade do Homem de transformar a vida em símbolos, é preciso que as atividades do Ramo se façam envolvidas por uma mística. Como o Homem faz sua história construindo um elo entre fatos passados, os presentes e os futuros, nada mais simples do que buscar, em algum momento da nossa história, situações que se assemelhem com a que vivemos atualmente no Clã para constituírem a Mística do Ramo Pioneiro.
Foi marcante para a humanidade a época dos Cavaleiros, caracterizada pela busca do conhecimento, de novos limites, até mesmo territoriais, e quando os valores morais e religiosos eram muito fortes para a conduta dos homens. E, dessa época, lenda ou não, o que mais tem sido lembrado, histórica e literariamente, é a corte do Rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda.
Como em todos os fatos passados, não se pode distinguir mais o que foi real do que é fruto da imaginação literária, mas o que importa são os valores transmitidos e que podem servir de estímulo às nossas ações atuais. É o passado possibilitando a concretização do presente.
Os Cavaleiros da Távola Redonda formavam um grupo fechado de jovens corajosos ligados por um código comum e tendo como objetivo a Busca do Graal, além da defesa dos fracos e oprimidos e a busca da justiça. Eles não foram os primeiros, na história da Humanidade, a sair em busca do Santo Graal (cálice santo, contendo a gota do sangue de Cristo, retirada por José de Arimateia, e que tinha em si o prodígio da sabedoria, do conhecimento dos mistérios). Essa busca remonta aos antigos habitantes da Europa, os Celtas, que, através de seus druidas, procuravam a Cornucópia, que continha a riqueza da vida.
No presente, na vida do pioneiro, também vamos perceber a busca que esse jovem faz para encontrar o conhecimento. Ele, como um antigo cavaleiro, se aventura por novos caminhos, norteado por um código (Lei Escoteira e Virtudes Pioneiras) e com um lema a seguir: Servir. Diante da semelhança, nada mais natural que se adote como Mística do Ramo Pioneiro a época e os costumes dos Cavaleiros da Távola Redonda.
Tal fato não significa teatralizar os momentos místicos e importantes da vida do pioneiro e, sim, resgatar dos Cavaleiros os costumes e símbolos que são comuns a ambos.
Dessa forma, um escudeiro, ao final de seu adestramento para se tornar um pioneiro, faz uma vigília (uma análise e um encontro consigo mesmo, preparando-se para assumir definitivamente o Servir e a Promessa Escoteira), como faziam os cavaleiros, num local que permita o silêncio e a paz necessários a essa introspecção.
Após essa vigília, sentindo-se pronto, ele será investido pioneiro, numa cerimônia que poderá trazer dos antigos cavaleiros o clima de seriedade diante de um compromisso, a idéia de despojar-se de valores e atitudes em desacordo com esse compromisso, simbolizada pelo lavar-se na água pura, e a noção de honra que permitirá seguir a Promessa Escoteira, dedicando-se a fazer o melhor possível para cumprir seus deveres para com Deus e a Pátria, ajudar o próximo em toda e qualquer ocasião (Servir) e obedecer a Lei Escoteira. Como em todas as atividades escoteiras, o pioneiro vestirá seu uniforme ou traje escoteiro e será investido por seus mestres, diante de seus irmãos pioneiros, já investidos.
Ainda dos antigos cavaleiros, constituindo mais um símbolo da Mística do Ramo Pioneiro, resgata-se a "Távola redonda" e cria-se a Mesa Pioneira, sempre circular para poder receber, sem distinções, os pioneiros que passam a fazer parte do Clã e exibindo a inscrição das Virtudes Pioneiras que são, no presente, a súmula da Lei Escoteira e, por coincidência ou não, formavam, no passado, o conjunto das virtudes dos cavaleiros.
Como os primeiros homens, os pioneiros devem ter um local onde se farão os encontros do Clã. Esse local é chamado Caverna do Clã e, nele, os pioneiros guardarão suas tradições. A Caverna é mais um item da Mística do Ramo Pioneiro e representa o próprio Clã, ao mesmo tempo que simboliza à volta ao útero materno, à volta para dentro do próprio eu para que se encontre o conhecimento, a verdade interior de cada um, única forma de se conquistar a felicidade mencionada anteriormente. A Caverna é, portanto, esse local ideal para a aventura da busca do Graal individual que o Programa Pioneiro, se bem executado, permite que se realize. Deverá conter os símbolos escolhidos pelo Clã para representá-lo, ou seja, símbolos que sejam realmente significativos à vida do Clã e estejam de acordo com as características de seus pioneiros.

fonte:
http://www.escotismo.org.br/html/pioneiro/mistica.htm

domingo, 16 de novembro de 2014

CAIO VIANNA MARTINS

CAIO VIANNA MARTINS

Caio Vianna MartinsCaio Vianna Martins nasceu em Matosinho em 13 de julho de 1923, Minas Gerais, arraial que hoje virou cidade.
Aos seis anos seus pais o matricularam no Grupo Escolar Visconde do Rio das Velhas. Mais tarde mudou-se com a família para Belo Horizonte. Matriculou-se aos oito anos no Grupo Escolar Barão do Rio Branco onde estudou até o quarto ano primário. Estudou também no colégio Arnaldo e Afonso Arinos, onde entrou para o Escotismo. O Grupo era patrocinado pelo educandário. Isso aconteceu em 10 de setembro de 1937. Mais tarde Caio se tornaria Monitor da Patrulha Lobo.
Na noite de 19 de dezembro de 1938 o escoteiro Caio Vianna Martins, aos 15 anos de idade, estava com seu destino traçado, semelhante aos grandes heróis da história.
A Comissão Executiva do Grupo Escoteiro Afonso Arinos, do ginásio do mesmo nome, de Belo Horizonte, ambos hoje inexistentes, organizou uma excursão técnica-cultural a São Paulo. A delegação era formada por 25 membros.
A composição do trem noturno estava formada com 11 vagões, sendo o do meio, 1ª Classe, ocupado pelos escoteiros. A viagem se desenrolava normalmente até que às 2:05 da madrugada do dia 19 de dezembro entre as pequenas estações de Sítio e João Aires, aconteceu o terrível desastre, quando se chocaram o trem noturno que descia, com o trem cargueiro que subia. Muitos vagões descarrilharam, outros engavetaram e alguns se levantaram.
O vagão da frente ao ocupado pelos escoteiros saltou dos trilhos, atravessando para a direita, engavetando-se, partindo-se e tombando sobre o barranco, comprimido para a frente pela pressão dos carro restaurante e leito.
Os escoteiros que resistiram ao impacto das composições reuniram-se em um ponto à direita da estrada. Nesse momento o grupo sentiu falta do Escoteiro Gerson Issa Satuf e do Lobinho Hélio Marcos. Na procura ambos foram encontrados mortos.
Caio Vianna MartinsDo vagão leito foram retirados colchões e cobertores, usados para abrigarem os sobreviventes. Para uma cabine foram levados os feridos com maior gravidade. Alguns escoteiros trabalharam na confecção de macas com lençóis e paus enquanto os demais, com as tábuas que foram retiradas dos vagões, fizeram uma fogueira para iluminar o local, facilitando o trabalho de salvamento.
Os primeiros socorros chegaram somente às sete horas da manhã (cinco horas após o acidente). Os passageiros feridos, inclusive alguns escoteiros, foram transportados para Barbacena. No desastre morreram 40 pessoas.
O monitor Caio recebeu forte pancada na região lombar, sofrendo esmagamento das víceras e hemorragia interna. Retirado do vagão pelos companheiros e recolhido ao vagão leito, Caio Martins parecia dar sinais de estar melhor. Pouco depois quando seria levado para Barbacena e notando que um enfermeiro se aproximava com a maca, ele olhou ao redor e viu que havia outros feridos mais necessitados. Encarando o enfermeiro disse: "Não. Há muitos feridos aí. Deixe-me que irei só. Um Escoteiro caminha com as próprias pernas". Acompanhado dos amigos, seguiu andando, para a cidade. O esforço que fez, porém, foi muito grande. Ao chegar ao hotel deu alguns passos para depois saírem golfadas de sangue de sua boca, em conseqüência da hemorragia interna que sofreu. Levado para a Santa Casa veio a falecer às duas horas do dia 20 na presença de seus pais. Foi sepultado no cemitério de Bonfim, zona norte de Belo Horizonte, junto do Escoteiro Gerson e do Lobinho Hélio Marcos.

Fonte: www.escoteiros.org

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Aprendendo a Fazer um Cordão de Eficiência


O pessoal do GEU costuma confeccionar seus próprios cordões de eficiência e colocaram o PAP para auxiliar aqueles que também gostariam de fazer.
E então, quem se habilita?

"Usamos um cordão de nylon para fazer o cordão. A trança é a comum, mas usamos pontas duplas, como na imagem. verde-amarelo, verde-amarelo e verde-amarelo. No total são seis pontas de mais ou menos  50 cm.

Depois de pronta a trança, é só juntar as pontas e fechar com uma forca, também verde-amarelo (duas pontas).

O braço passa por dentro do cordão, a parte superior vai presa na passadeira do ombro direito do uniforme/traje e a ponta inferior é presa no bolso direito.

O mesmo pode ser feito com o cordão vermelho e branco, corrêa de mateiro e cordão dourado. Para a corrêa mateiro, é usado couro e fica bom com três pontas. Para cordão dourado é legal fazer com seis pontas, usando um tom diferente de dourado. Um mais claro outro mais escuro, seguindo a mesma ordem do verde-amarelo."

Grupo Escoteiro Uniselva - Cuiabá 2ºMT

sexta-feira, 7 de novembro de 2014

INSÍGNIA DA MODALIDADE BÁSICA




Insígnia da Modalidade Básica

Explorador – Ramo Escoteiro

Concedida pela Diretoria de Nível Local ao Escoteiro que possuir 3 especialidades relacionadas à Modalidade Básica, pelo menos no Nível 2, dentre as seguintes: Meteorologia, Cartografia, Sobrevivência, Sinalização, Acampamento, Pioneiria, Rastreamento, Técnicas de Sapa, Culinária, Excursões e História do Escotismo.
É um distintivo quadrado de tecido cáqui, dentro do qual está bordado o sinal de pista “acampamento nesta direção”.
Este distintivo deve ser colocado na manga direita da camisa e pode ser utilizado até o jovem substituí-lo pelo equivalente no Ramo Sênior, ou, caso isto não aconteça, até sua saída do Ramo Sênior.

Mateiro – Ramo Sênior

Concedida pela Diretoria de Nível Local, ao Sênior ou Guia que possuir 3 especialidades relacionadas à Modalidade Básica, no Nível 3, dentre as seguintes: Meteorologia, Cartografia, Sobrevivência, Sinalização, Acampamento, Pioneiria, Rastreamento, Técnicas de Sapa, Culinária, Excursões e História do Escotismo.
É um distintivo redondo de tecido cáqui, dentro do qual está bordada uma pegada.
Este distintivo deve ser colocado na manga direita da camisa e pode ser utilizado até o jovem deixar o Ramo Sênior.